30.3.08

“Saudades”

Se pudesse ia ter contigo agora
Dava-te um beijo
E vinha-me embora.

Sinto tanto a tua falta
Os teus abraços e carinhos.

Adoro-te, sabes disso
Mas o tempo dificulta a nossa vida
Quero-te e não posso

Uma gota de saudade
Desce pela minha face

Preciso de ti
Apenas isso
Basta estar junto a ti.

25.3.08

“Pimpolha”


Tão pequena e tão esperta,
Quero escrever e não me deixas
Atacas a minha caneta
Com o teu instinto de felina
Sem dó nem pena

Deixa-me escrever estes versos
Que descrevo sobre tuas traquinices

Os teus olhos castanhos
Não me fazem enganar,
Só queres brincadeira
E não queres descansar
Para em paz me deixares

Dorme bem minha traquina
Amanhã, voltas a brincar.

“Um Verdadeiro Poeta”

Os poemas são pensamentos
Do próprio poeta
Pois este, ama, sofre e tem sentimentos.

Este vive uma vida simples
Anda e vive entre eles.

Vagueia nas ruas
À procura do mundo
À procura das almas perdidas

Um verdadeiro poeta
Sente, vive e sofre
Por todos e pela sua alma

Pois sente o que lê
E vibra com o que escreve.

"pequenos poemas"

“Um Anjo protector
Um espírito acolhedor
Uma alma perdida
E uma viagem de ida.”



“Por ironia do destino
Encontrei-te no meu caminho
Mas coincidência do destino
Apaixonei-me com carinho.”

24.3.08

"O que sinto e o que não sinto"

De tudo o que sinto
De tudo o que digo
Já nem sei o que sinto
Já nem sei o que digo

De toda a dor que sinto
De todo o amor que penso
Já nem é dor que penso
Já nem é amor que penso

É tudo uma ilusão
É tudo uma imaginação
E de tudo isto posso dizer
Já não sei amar sem falar
Já não sei sentir nem pensar

Pois tudo é ilusão
Tudo é mentira

O amor que sinto
Já não é verdadeiro
A dor que sofro
Já não é sofrimento
Pois tudo é imaginação
Pois tudo é ilusão

E fico com este pensamento
Sem saber quem sou
Sem saber o que sinto
Pois tudo é ilusão
Tudo é imaginação.

(2001)

20.3.08

"A Primavera"

Vou na rua
E oiço o rouxinol a cantar
Olho para as árvores
E vejo a primeiras flores
Então começo a pensar
Chegou a primavera.

Como sempre bela e magnífica
Com todo o seu esplendor e fascínio.

Chega a noite quente
E fecho os meus olhos
Num sono e sonho ardente

Quando acordo no outro dia
Oiço o cantar das aves, não é um sonho
É a primavera que chegou com alegria.

14.3.08

"O pouco tempo"

O tempo
O tempo
Nunca chega para nós
Nunca chega para tudo…

O tempo que não existe faz-nos falta,
E acaba tão rápido…

O tempo que foge por entre os dedos,
Esse tempo cruel que nunca pára.

Quero estar contigo
Mas o tempo não pára,
Não deixa isso acontecer
Ou somos nós que não sabemos orientar
O tempo que passamos juntos,
Ou o tempo para estarmos juntos,
Que faço?
Quando o tempo para nós
Fica mais pequeno do que já era…

Eu quero fazer um esforço,
E tu vais fazer esse esforço?
Por nós, pela nossa relação?
Sei que não podes dividir em dois,
Mas podemos organizar o tempo
Que temos para nós…
O pouco do pouco tempo
Que temos…

12.3.08

"Talvez agora..."


Talvez agora me tenha achado,
Me tenha encontrado,
Ou apenas esteja a tentar,
Arranjar um rumo,
Tentar me encontrar,

Agora vejo
Uma luzinha,
Um caminho por onde seguir,
Talvez agora
Consiga ter um rumo,
Um objectivo a alcançar…

Olho para ti,
Mas a ti, ainda não te vejo comigo,
Naquela pequena luz,
Primeiro,
Primeiro o trabalho,
Primeiro o curso para acabar,
Depois vemo-nos por aí,
Como de costume,
Rimos os dois,
Das tuas caretas engraçadas…

Que mais posso dizer…
Adoro-te…
Mas primeiro,
Primeiro a minha vida,
O meu rumo por descobrir,
Por me encontrar.
Depois…
Depois decidimos os dois…
O nosso caminho,
O nosso rumo…

11/03/2008

7.3.08

"O TERROR..."


Olho para a esquina, não te vejo,
Tento encontrar-te, não estás lá.
“Onde estás?”, a noite é escura,
Não te vejo na escuridão
Da noite fria e escura…

Algo se mexe por trás de mim,
“Quem está ai?” Pergunto eu!
Ninguém me responde…
Pulo de susto, tremo de medo,
Vejo algo a brilhar, na noite sombria,
Esse brilho se aproxima,
Não posso fugir, não consigo me mexer,
Tento fechar os olhos,
Mas a curiosidade impede-me de fechá-los,
Mas sim mantê-los abertos
E ver o terror aproximar-se de mim,
“Que faço?” pergunto…
No profundo pensamento de horror,
Já nada penso, apenas horrorizo,
Daquela coisa a brilhar, que se aproxima de mim,
Semicerro os olhos, tento procurar na imensidão
Da noite escura e sombria, o que se aproxima, …
A lua não ajuda, está coberta pelas nuvens,
Que colaboram com a noite…

Sinto uma pequena brisa,
É a fada da brisa, veio ajudar-me,
As nuvens começam afastar,
A lua surge no ar, e começo a reparar,
Que a coisa que a brilhar,
São olhos de alguém,
E quando começo a vislumbrar,
É a minha gata, aproximar…
Começo a rir, da parvoíce,
Afinal tanto terror, da minha gata a ronronar,
Finalmente começo a aliviar,
Do horror que se estava aproximar,
Uma gata-preta, que se confunde com a noite escura,
Que mais posso dizer, senão rir do disparate…
Mas nunca é demais pensar,
Podia não ser a gata a ronronar,
Mas vamos lá esquecer,
Afinal era apenas a minha gata,
Suspiro de alívio,
E satisfaço a vontade da minha pantera,
Festas e festinhas são com ela…

1.3.08

"Tua Boca..."


Há se tua boca fosse o mar,
Onde eu me pudesse banhar,
E beijar a maré quente do teu corpo…

Onde minha alma busca-se a tua,
No sofrimento da noite escura.

Oh! Vem até mim
E afaga esta alma apaixonada
Num labirinto sem fim…

"Assim passa a vida..."

A infância que vivi,
E que ainda vivo,
Passa a uma velocidade
Alucinante e louca.

Quando penso no meu gato,
Aquele o primeiro,
E no outro, no outro a seguir…

Penso no tempo que passou
E que já não volta atrás.

Amanha é outro dia
E o hoje será o ontem.

Assim passa a vida
Numa velocidade
Alucinante e louca…

“A Rosa”


Olho para a rosa
E inspiro o seu aroma,
E a sua essência
Invade os meus sentidos,

Num perfume suave
Que me preenche o coração
De amor e carinho.

Cheira a paixão,
Desejo e emoção.

É como vive
O meu coração.